"Foca"da
Pondo a verdade em focoArquivo para Focada em literatura
Jornalismo segundo Garcia
“Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte”
Gabriel Garcia Marquez
Macunaíma – herói sem caráter
Uma definição sucinta que pode ser dada a respeito do heroísmo sem caráter de Macunaíma é: o personagem criado por Mário de Andrade é um anti-herói brasileiro figura que ironiza a falta de uma definição, classificação de quem é o brasileiro, portanto “um herói sem caráter”. Continue lendo »
A Foca
Vinícius de Moraes/Toquinho
Esse poema de Vinícius disserta sobre a Foca a qual é a figura que caracteriza o jornalista inexperiente:
Quer ver a foca
Ficar feliz?
É por uma bola
No seu nariz.
Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha. Continue lendo »
Perfil do anti-herói
A “jornada do herói”, idealizada por Joseph Campbell e baseada em heróis mitológicos, estabelece um paralelo entre, a produção de histórias e as séries atuais. Ou seja, mudam-se os meios para contá-las, mas a base para formular uma história continua a mesma. A mesma história é contada pela humanidade e o que mudam são os detalhes. Continue lendo »
Manual do tecelão de histórias
Bússola para o arquétipo
A primeira edição da obra do roteirista de Hollywood, Christopher Vogler, foi publicada em 1992. Originou-se das sete páginas do “Memorando Vogler” (Um Guia Prático do Herói de Mil Faces). Um memorando corporativo veiculado aos roteiristas dos estúdios da Walt Disney, onde trabalhava Vogler, no Departamento de Desenvolvimento de Idéias. Continue lendo »
Marselhesa de 1968
Pra não dizer que não falei das flores
O livro escrito pelo jornalista Zuenir Ventura, “1968: o ano que não terminou”, é dividido em quatro partes. Traz 285 páginas de reconstituição do cenário das lutas e paixões pela liberdade civil, e as datas mais relevantes desse ano que ainda simbolizam o fracasso de uma batalha inglória que culminou com a edição do malfadado AI-5. Continue lendo »